Vamos lá a mais uma rapidinha, desta vez a mais um jogo da série Time Crisis para a PS1, o Project Titan, spin off da série principal. Chega a ser curioso pois apesar deste Project Titan ter sido um jogo desenvolvido exclusivamente para as consolas, deixando as arcades de lado, foi o segundo jogo da série que chegou até nós pelas consolas. Mas indo para as arcades, então ainda temos o Time Crisis II e o Crisis Zone que sairam nas arcadas ainda nos anos 90 e só viríamos a receber uma versão caseira já na PS2. E este meu exemplar, do qual eu apenas possuo o CD por agora, veio de “oferta” quando comprei o Time Crisis 3 para a PS2 numa cash converters. O CD do Project Titan simplesmente estava lá metido entre o manual… EDIT: Entretanto arranjei a versão Platinum, completa numa cash converters por 3.50€.

A história acaba mais uma vez por ser apenas uma desculpa para andarmos o resto do jogo ao tiro a tudo o que se mexa à nossa frente. Aparentemente alguém incriminou Richard Miller, o nosso herói, de ter assassinado um presidente de um país qualquer. O resto já se sabe, iremos tentar limpar o nosso nome à lei da bala. E a jogabilidade deste Project Titan mantém-se idêntica ao que a série nos habituou até agora, ou seja, podemo-nos sempre esconder ao longo do jogo e ficar em segurança do fogo inimogo (e também recarregar a arma), mas dessa forma também não conseguimos ripostar fogo. E com o relógio sempre a contar, afinal este é um jogo com raizes arcade, não nos podemos dar ao luxo de ficar sempre enfiados no nosso buraquito. Mas para além dessas mecânicas básicas e já conhecidas, neste Project Titan em certas partes poderemos escolher a direcção para a qual nos quisermos mover. Isto é especialmente verdade nos confrontos contra os bosses, onde muitas vezes temos mesmo de os flanquear e os atacar de outros ângulos.

O jogo em si consiste apenas no modo arcade e um time attack para quem quer o desafio de completar vários segmentos do jogo o mais rápido possível. E para os bons nisso, ainda dá para desbloquear modos especiais do Time Attack, onde teremos de atirar em inimigos com a mesma cor de uniforme. De resto os níveis vão sendo bastante variados, desde mansões, zonas industriais, iates de luxo ou aeroportos. Vale tudo!

A nível gráfico é um jogo de altos e baixos. Por um lado acho que os cenários estão bem detalhados e gosto particularmente das animações dos inimigos: saltam por todos os lados, agacham-se, atiram-se de cobertura em cobertura, chamam os colegas, e por aí fora. Mas nas cutscenes pareceram-me mauzinhos pois há muito flicker. As músicas por norma são mais épicas e cinemáticas e adaptam-se bem ao contexto do jogo. O voice acting é que é mauzinho, mas não seria a mesma coisa se não o fosse! No fim de contas acho-o mais um lightgun shooter bem agradável de se jogar, a série Time Crisis não desaponta.
Definitivamente eu não sou bom neste sistema de jogo em que é preciso controlar uma mira na tela,mesmo assim Time Crisis me pareceu tão legal que vou dar uma chance e experimentá-lo.
🙂
O ideal é mesmo jogar com uma lightgun e um CRT!