Wacky Wheels (PC)

Hoje é mesmo mais uma super rapidinha que o trabalho tem vindo a apertar. E o artigo de hoje recai uma vez mais num outro jogo que veio junto da 3D Realms Anthology e eu ainda não o tinha analisado por cá. Ora este Wacky Wheels é nada mais nada menos que um clone de Super Mario Kart, mas para PC, e com uma forte componente multiplayer online que sempre foi um dos seus selling points, apesar de pessoalmente nunca a ter sequer experimentado.

Wacky WheelsAs semelhanças com Super Mario Kart são bastantes, com a possibilidade de escolhermos a dificuldade pretendida e mesmo aí ainda teremos três diferentes “cups” para concorrer. E apesar dos bichinhos não correrem em karts mas sim máquinas de cortar relva, as semelhanças na jogabilidade permanecem, com a hipótese de utilizar certos itens que podemos apanhar como armas para tirar alguns dos nossos adversários da frente (se bem que as mesmas podem ser usadas contra nós). Existem também outros modos de jogo como o time trial, ou variantes multiplayer que nos permitem jogar contra os nossos amigos seja a correr, seja em pequenas batalhas em arenas como no Battle Mode dos Mario Kart.

Estão submersos em água ou lava? Não tem mal porque temos um periscópio!
Estão submersos em água ou lava? Não tem mal porque temos um periscópio!

A nível gráfico é um jogo bastante colorido e replica também o mode 7 utilizado no Super Mario Kart original da SNES. Apesar de achar que os gráficos em mode 7 não sejam a melhor coisa do mundo e sinceramente os PCs já conseguiam fazer melhor. As músicas e efeitos sonoros são bons, nada a apontar, com músicas bem alegres que acabam por ser bastante envolventes tendo em conta o estilo do jogo. Já a fluidez das corridas em si é que me pareceu deixar um pouco a desejar… mas também podem ser problemas com a emulação em dosbox (preguiça em ligar o velhinho pentium para tirar a prova dos 9).

Posto isto, Wacky Wheels era um bom clone do Super Mario Kart, numa altura em que o PC não era uma plataforma que tivesse muitos jogos deste género. Se vale a pena jogá-lo hoje em dia, sinceramente eu diria que não, mas quem for fã do género terá sempre alguma curiosidade.

Xenophage (PC)

Não é segredo nenhum que sempre fui um grande fã da Apogee. Joguei grande parte dos seus jogos DOS no meu velhinho Pentium e passava tardes a ler o seu catálogo de jogos no executável CATALOG.EXE, imaginando o quão fantásticos poderiam ser esses jogos só pela sua descrição. Nessa altura eu também tinha um gosto especial por tudo o que fossem videojogos sangrentos, fossem FPS como o Doom, jogos de luta como Mortal Kombat ou corridas como o Carmageddon. E este Xenophage tinha-me chamado à atenção precisamente por isso, por ser um fighter violento, uma espécie de clone de Mortal Kombat, como surgiram muitos na época. Mas nem todos os jogos da Apogee são bons e não é por acaso que este Xenophage acabou por ser descontinuado bem rapidamente… Felizmente quando comprei a 3D Realms Anthology no Steam veio este jogo de oferta, como forma de recompensar a falta dos Commander Keen e Wolfenstein 3D devido aos mesmos já estarem disponíveis nessa plataforma através da id software.

XenophageA história é simples e se calhar um pouco cliché pois coloca a humanidade num torneio organizado por deuses, de forma a defender a existência da sua civilização, em conjunto com criaturas de outros planetas que também participam com o mesmo intuito. E para isso foram escolhidos 2 personagens perfeitamente ao acaso para defender a Terra, como o lenhador Nick e a executiva Selena, com a sua camisinha e mini-saia. Os outros planetas tiveram direito a uma única personagem, sendo todos criaturas bizarras, o que sinceramente até me agradou precisamente pela diferença.

Alguns aliens também não são lá muito bonitos, mas os humanos batem todos os recordes
Alguns aliens também não são lá muito bonitos, mas os humanos batem todos os recordes

E logo pela cutscene inicial que explica essa história nos apercebemos que se calhar este Xenophage não é grande espingarda. Isto porque apresenta umas CGIs muito, mas muito más mesmo. Poderíamos dizer que em 1995/1996 a tecnologia ainda não permitia grandes coisas neste campo, mas até o D da Sega Saturn acaba por fazer um melhor trabalho neste campo… e olhem que as cutscenes do D são mázinhas! Infelizmente na jogabilidade pura e dura as coisas não melhoram muito, com o jogo a ter um framerate nada estável e fluído, o que corta logo a pica toda. Para além disso, apesar de o jogo possuir um sistema de combos, as mesmas não são lá muito fáceis de executar. De resto, e como bom clone de Mortal Kombat que é, também temos as fatalities que aqui se chamam de Meat e sinceramente não têm o mesmo carisma das originais. Fora isso, e tal como Mortal Kombat, cada murro dá para jorrar 3 litros de sangue, embora o nível de violência possa ser regulado nas opções.

As fatalities geralmente resultam na decapitação do adversário. Mas ainda deixa ali uns glitchs...
As fatalities geralmente resultam na decapitação do adversário. Mas ainda deixa ali uns glitchs…

Graficamente é um jogo com os seus altos e baixos. Se por um lado o design da maioria das criaturas possa ser aceitável, o dos humanos mete dó de tão mau que é. E usam sprites pré-renderizadas ao estilo do Donkey Kong Country que neste caso também não resulta lá muito bem. Os backgrounds lá acabam por ser mais bem detalhados e se calhar salvam um pouco este campo. Já as músicas são outra desilusão. Apesar da banda sonora estar cheia de guitarradas como eu bem gosto, as músicas acabam mesmo por ser muito desinspiradas.

No fim de contas, para mim este Xenophage acabou mesmo por ser um tiro ao lado. A Apogee tem muitos bons jogos no seu catálogo, quer produzidos ou apenas publicados pela mesma. Mas também tem algumas ovelhas negras e este Xenophage é certamente uma delas.

Hocus Pocus (PC)

Hocus PocusO artigo de hoje será mais uma rapidinha a um título da Apogee que fez parte da minha infância, isto porque a versão shareware já vinha instalada no meu primeiro computador, o velhinho Pentium a 133MHz que os meus pais compraram em segunda mão. Hocus Pocus é um dos vários jogos de plataformas que a Apogee lançou durante a primeira metade dos anos 90. Após ter jogado a versão completa por métodos não muito convencionais, acabei por tê-lo na minha conta steam após ter comprado a colectânea 3D Realms Anthology a um preço baratinho num bundle. Para além disso encontrei-o mais recentemente numa das minhas idas à feira da Ladra em Lisboa, numa edição que vinha em conjunto com o jornal Diário de Notícias algures durante os anos 90.

Hocus Pocus - PC
Jogo em caixa de jewelcase

No fundo, Hocus Pocus é uma história de amor. Um jovem aprendiz de feiticeiro apaixona-se por uma outra bela feiticeira chamada Popopa. Mas a única maneira que ele tinha de legalmente casar com ela, era a de fazer parte do Council of Wizards. Para isso, o chefe lá do sítio incumbe Hocus Pocus de percorrer uma série de diferentes mundos repletos de monstros e procurar uns cristais mágicos. Se for bem sucedido nessa demanda, fará parte do Council of Wizards e poderá casar com Popopa.

Em cada nível temos um número variado de cristais que temos de coleccionar
Em cada nível temos um número variado de cristais que temos de coleccionar

Bom, a jogabilidade é a típica de um simples jogo de plataformas, com Hocus Pocus a poder saltar e atacar os seus inimigos com um feitico em que solta raios eléctricos. Felizmente pelo caminho poderemos encontrar outros power-ups na forma de poções mágicas que nos garantem outras habilidades como saltar mais alto, rapid fire e invencibilidade temporária. De resto o objectivo está sempre em explorar o nível e procurar todos os cristais, sendo que para isso teremos sempre de encontrar algumas chaves para abrir portas e de vez em quando teremos também alguns pequenos puzzles com alavancas. Recentemente gravei um pequeno vídeo no meu canal onde joguei um pouco deste Hocus Pocus, podem ver para ter uma ideia da jogabilidade. Apenas me irritou um pouco o spawn dos inimigos acontecer quando estamos bem juntinho a eles, o que para quem gostar de fazer speedruns pode ser um problema.

Graficamente é um jogo bastante colorido e algo variado nos backgrounds. Gosto deste artwork fantasioso que foi usado, com aquelas florestas com cogumelos gigantes e afins. As músicas são também bastante agradáveis!

Hocus Pocus até que se torna bem mais variado nos seus backgrounds do que aquilo que eu me lembrava dos anos 90.
Hocus Pocus até que se torna bem mais variado nos seus backgrounds do que aquilo que eu me lembrava dos anos 90.

Para mim, este Hocus Pocus é um bom jogo de plataformas. É certo que não reinventa a roda, mas o PC nunca foi propriamente popular pelo seu contributo nos jogos de tradicionais de plataformas, embora tenha recebido uns quantos exclusivos ao longo dos anos. Para quem gostar do género, irá certamente passar um bom bocado com este Hocus Pocus.

Duke Nukem (PC)

Hoje será tempo de mais uma rapidinha, já que no fim de semana não houve practicamente tempo nenhum para me aproximar sequer do PC. E o jogo que vos trago hoje é um jogo de plataformas desenvolvido e publicado pela Apogee, e logo o primeiro de uma franchise que muita tinta deu a gastar ao longo dos anos, pelas melhores e pelas piores razões. Sim, estou a falar do Duke Nukem. Os primeiros dois Dukes são jogos de plataformas 2D, um pouco na veia dos Commander Keen da iD Software, cujos a Apogee também publicou. Este jogo foi comprado nalguma promoção do Steam, tendo-me ficado baratinho.

Duke Nukem

Neste primeiro Duke Nukem ainda não haviam invasões de alienígenas ao nosso planeta com o objectivo de nos raptar as boazonas. Aqui o vilão era o Dr. Proton, que algures no “futuro próximo” de 1997 queria dominar o mundo com o seu exército de robots. Os aliens surgiram apenas no jogo seguinte!

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Aqui o Duke ainda não tinha todas aquelas one liners, mas já estava perto

A nível de mecânicas de jogo, este acaba por ser bastante simples. Um botão para saltar e um outro para atacar, ou seja, disparar a nossa arma contra tudo o que mexa. O objectivo de cada nível é simplesmente chegar à sua saída, sendo que para isso muitas vezes teremos de encontrar chaves coloridas que nos dêm acesso a outros locais. De certa forma este é um típico jogo de plataformas para o PC desta época, um pouco como a série Commander Keen, pois temos níveis bem grandinhos (tanto horizontalmente como verticalmente) para explorar, repletos de inimigos para destruir e itens para coleccionar, embora a maioria desses itens sirvam apenas para aumentar a nossa pontuação. Alguns como comida ou coca-cola servem para restabelecer um pouco a nossa barra de energia, outros dão mais poder de ataque à nossa arma ou outros até nos deixam fazer rappel em algumas secções de alguns níveis. E sim, no final de cada “episódio” – pois este é um jogo lançado originalmente como shareware – teremos um combate contra o Dr. Proton.

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É frequente recebermos algumas dicas ou ameaças do Dr. Proton ao longo do jogo

No que diz respeito aos audiovisuais ainda há algumas coisas a referir. Em primeiro lugar, sendo este um jogo de 1991 e de forma a garantir retrocompatibilidade com PCs mais antigos, os gráficos são em EGA, que não apresentam lá muitas cores. Mas isso para mim é o menos importante, pois ainda assim as sprites e backgrounds acabam por estar bem definidos. Se bem que há também a polémica de alguma artwork ter sido “aproveitada” de jogos como a versão (horrível) para PC do Megaman ou do Turrican. De resto até que gostei da variedade dos episódios, sendo o primeiro passado numa cidade em ruínas após os ataques do Dr. Proton, o seguinte na sua base lunar e no último somos levados para o futuro. O que me causa mais pena é mesmo ao jogo não ter suporte a placas de som e todos os efeitos sonoros serem em PC Speaker, o que sempre achei muito mau, mas quando não haviam placas de som, que remédio tínhamos senão em aguentar. Nesta altura do campeonato acho que a Apogee deveria ter incluído suporte às poucas placas de som já existentes.

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Apesar de possuir gráficos simples, até que gostei dos backgrounds utilizados nos diferentes episódios

Em suma, Duke Nukem não é um mau jogo de plataformas, mas confesso que seja um pouco ultrapassado para os dias de hoje. A sua sequela acaba por ser um jogo muito melhor, ao apresentar gráficos mais cuidados e um design de níveis também mais trabalhado.

Commander Keen Complete Pack (PC)

Estas colectâneas de hoje em dia por vezes são uma grande banhada. É o que dá quando se metem pelo meio direitos de diferentes publishers, mesmo quando a produtora em si é a mesma. Isto porque comprei recentemente o Commander Keen Complete Pack para o steam, para reavivar a minha memória de uma série de platformers clássica do PC no início da década de 90. Mas de “complete” tem pouco pois faltam 2 capítulos na saga. E se por um lado o Keen Dreams, um jogo que sempre foi um spin-off e publicado pela Softdisk (antiga publisher da id Software), o último capítulo da saga, o “Aliens Ate My Babysitter” também não está incluído, pois apesar de também ter sido produzido pela id Software e distribuído pela Apogee, pelos vistos a publisher era a Formgen e não devem ter chegado a acordo para incluir esse jogo na compilação. O que é pena! Este “Complete” Pack entrou na minha conta steam algures durante o mês passado, tendo-me custado muito pouco numa promoção.

Commander Keen Complete PackE em que consistem estes jogos? Bom, são uma série de jogos de plataforma, lançados originalmente no ano de 1990 e ficaram conhecidos por serem dos primeiros jogos do género deste calibre a saírem para o PC. Também com pessoas como John Carmack, Romero e Tom Hall na equipa de desenvolvimento só poderia sair coisa boa. Sim, os mesmos senhores da id software que desenvolveram mais tarde jogos tão violentos quanto revolucionários como o Wolfenstein 3D e o Doom também fizeram uma série de jogos de plataforma bastante coloridos e family friendly. O Commander Keen é apenas um miúdo de 8 anos com um QI de 318 e, com meia dúzia de objectos aleatórios que descobriu lá por casa, construiu uma nave espacial e lançou-se à aventura no espaço. Mas chegou a Marte, despenhou-se e viu certas peças da sua nave espacial serem roubadas pelos Vortikons, uma raça extraterrestre! Está lançado o pronúncio dos três primeiros capítulos da saga “Invasion of the Vorticons”.

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A primeira trilogia de Invasion of the Vorticons ainda muitas coisas eram algo cruas, a começar pelos gráficos simples.

Em todos estes jogos aqui referidos, existem uma série de mecânicas chave que se mantêm idênticas. Antes de entrar em cada nível temos um pequeno mapa para explorar, um pouco como o que se fazia no Super Mario Bros 3 e World, mas com um pouco mais de liberdade de movimentos, tanto que os podemos começar practicamente com qualquer ordem e nalguns casos, nem todos são necessários para se terminar o jogo. Depois os níveis em si costumam ser bastante amplos, com muitos cantos e recantos a explorar, se quisermos apanhar todos os objectos que por lá andam. Em alguns níveis apenas temos de descobrir a saída, noutros um objecto ou uma pessoa, ou fazer uma acção específica como desactivar armas apontadas a várias cidades humanas, como no capítulo 2 “The Earth Explodes”. Keen pode correr e saltar. Alguns inimigos podem ser atacados como no Super Mario, saltando-lhes em cima, mas outros apenas sofrem dano após dispararmos a nossa arma laser de munições limitadas. Mas muitos dos Vorticons são completamente inofensivos, deixando-nos apenas temporariamente “tontos” sem poder reagir. É preferível em grande parte dos casos simplesmente evitá-los do que estar a gastar munições quando outros inimigos mais poderosos representam mais perigo. Mas o objecto que mais fama trouxe ao Commander Keen é o pogo stick, aquele “pau” com uma mola na ponta que nos permite saltar bem mais alto e atingir locais que de outra forma seriam inacessíveis. O único revés é que enquanto estivermos a utilizar o pogo stick não podemos usar a nossa arma.

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Mas na segunda trilogia, apesar de os gráficos ainda serem EGA, a evolução foi notória. E na jogabilidade também.

Bom, mas falando um pouco mais particularmente de cada jogo que vem aqui, o primeiro jogo da saga é o “Invasion of the Vorticons”, lançado em 1990 pelo esquema de shareware, onde temos um primeiro capítulo inteiramente grátis – o Marooned on Mars, e os restantes The Earth Explodes e Keen Must Die!, apenas distribuídos a quem o encomendasse. Neste primeiro jogo, as coisas ainda eram muito primitivas. A jogabilidade apesar de ser melhor que muitos outros jogos de plataformas que assolavam o PC nessa época, ainda não é das mais refinadas, com os saltos a não serem os melhores e a falta de um HUD obrigava-nos a clicar no espaço sempre que quiséssemos ver a nossa pontuação, vidas e munição restante, ou o inventário. A nível técnico pode não parecer mas para os padrões de 1990 até que não era mau de todo. Os PCs (arquitectura x86) foram desenvolvidos a pensar unica e exclusivamente em uso para trabalho. E se por um lado em 1990 já tínhamos uma Mega Drive, uma SNES em alguns territórios ou mesmo os Commodore e os computadores Atari, os PCs tinham algo estrondoso: gráficos em EGA, onde se podem apresentar 16 cores em simultâneo e as placas de som para muitos eram ainda uma miragem. O fenómeno do “PC Master Race” só veio a aparecer uns aninhos depois… Ora isso explica o porquê de ser um jogo com cores fraquinhas e todos os sons serem em PC-speaker, o que eu sempre achei completamente irritante.

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Algures no capítulo Keen Must Die podemos ver o alfabeto Vorticon e depois descodificar todas estas mensagens nos níveis anteriores

Passando o Keen Dreams que não é para aqui chamado, temos depois o Commander Keen: Goodbye Galaxy composto pelos capítulos 4 e 5, The Secret of the Oracle e The Armageddon Machine, mais uma vez com gráficos em CGA, mas com muito mais detalhe em todos os níveis. Os backgrounds são muito mais detalhados, as sprites maiores, melhores animações, jogabilidade mais refinada, etc. Tudo melhorou! O som agora também já suportava placas de som, o que se traduziu nalgumas músicas bem competente. Para além de ambos os episódios, tínhamos ainda um mini jogo baseado no Pong – o Paddle War – que poderia ser jogado logo no menu inicial. Bonito detalhe. Por fim teríamos ainda o tal Aliens Ate My Baby Sitter! que continua a história iniciada pelos capítulos 4 e 5, mas pelas tais questões de copyright não chegou a ser incluido nesta compilação, o que é pena.

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A ordem pela qual fazemos os níveis é maioritariamente livre. Se o nível estiver ao nosso alcance, podemos jogá-lo antes dos outros!

Commander Keen é um nome esquecido no mundo dos videojogos, mas quem teve um PC na década de 90, certamente já se terá deparado com a personagem nos seus capítulos gratuítos em shareware. Apesar das limitações que os PCs ainda tinham em comparação com as consolas no aspecto audiovisual, este acabou por ser um passo muito grande face à concorrência nessa plataforma. Até na questão do alfabeto alienígena, coisa que se calhar só era vista em RPGs e livros de fantasia… Mas essa fama acabou por se ir perdendo, até porque em 2001 alguém decidiu lançar um novo Commander Keen para a Gameboy Color que acabou por passar perfeitamente despercebido na imensidão de platformers para a GBC, mas também não era um jogo muito melhor que medíocre.