Batman Forever (Nintendo Gameboy)

Continuando pelas rapidinhas, trago cá agora a versão da Nintendo GameBoy da adaptação do filme Batman Forever e, tal como a versão Mega Drive, é bastante decepcionante. O meu exemplar veio da feira da Vandoma no Porto, algures em Maio, vindo no meio de um bundle que me trouxe 22 cartuchos por 20€.

Apenas cartucho

Sumarizando bastante, esta versão é mázinha. O layout dos níveis está mais simplificado e não temos aquele elemento de puzzle ocasional que víamos na versões de 16bit, mas a jogabilidade em si ainda me parece desnecessariamente complicada, até porque temos apenas 2 botões faciais, para tantos movimentos diferentes. E não haver um manual online deste jogo também me dificultou a vida!

Gráficos digitalizados e portáteis 8bit monocromáticas não combinam.

A nível gráfico, como podem adivinhar é um jogo extremamente simples. Os níveis parecem também ser digitalizados, mas numa consola como a Gameboy isso não faz muito sentido! Os Donkey Kong Lands chegam lá perto, mas continuo a achar que esta não é uma consola para gráficos digitalizados. Assim sendo, temos cenários muito vazios e desprovidos de vida! Já as músicas gostei mais do que na versão Mega Drive.

Ghostbusters II (Nintendo Gameboy)

Os filmes Ghostbusters são um dos pontos altos de qualquer miúdo que cresceu no final da década de 80 ou inícios de 90. E como todos os filmes de tremendo sucesso, os videojogos vieram logo atrás. No entanto a primeira adaptação do primeiro filme deixou muito a desejar, já no segundo filme as coisas ficaram algo complicadas, pelo menos nas consolas da Nintendo. Isto porque a Activision, que detinha os direitos do filme, desenvolveu um videojogo e depois a HAL Laboratory, na altura de Satoru Iwata acabou também por desenvolver um outro jogo inspirado no Ghostbusters II, jogo esse que acabou por sair apenas no Japão e europa precisamente para evitar problemas com licenças. E essa versão da HAL acabou sendo também convertida para a Gameboy, versão essa que cá trago hoje em mais uma rapidinha. O meu exemplar veio da feira da Vandoma no Porto, tendo sido comprado algures em Maio e ficando-me a menos de 1€, pois veio num bundle.

Apenas cartucho

Este é um jogo de acção com uma perspectiva vista de cima, que me faz lembrar de certa forma videojogos como o Zombies, da Konami. Apesar de ser um jogo para 1 jogadore, na verdade acabamos por controlar 2 caça-fantasmas. O activo dispara os raios de protões capazes de paralisar os fantasmas, enquanto o segundo caça-fantasmas vem-nos seguido e podemos obrigá-lo a lançar a armadilha que aprisiona os fantasmas. Vamos percorrendo vários níveis dessa forma, onde o objectivo é o de neutralizar todos os fantasmas presentes no nível, com um confronto com um boss no último nível de cada zona. Pelo caminho vamos encontrando outros caça-fantasmas que também nos vão dando itens como invencibilidade temporária, ou uma arma poderosa que desintegra  os fantasmas, sem recurso à armadilha para os aprisionar.

Um botão para o nosso Ghostbuster disparar, outro para o companheiro lançar a armadilha para os aprisionar

Apesar deste jogo ser uma conversão do da NES, existem aqui algumas diferenças, nomeadamente pela falta de alguns níveis, ou do facto do segundo caça-fantasmas que apenas nos segue não ser invulnerável, excepto durante o confronto com os bosses, o que nos dá muito jeito pois conseguimos ficar atrás dele e por vezes esquivamo-nos de levar com algum dano.

Durante os confrontos contra os bosses, o segundo ghostbuster está invulnerável, o que nos dá um jeitaço

A nível audiovisual é um jogo bastante simples, com apenas os Ghostbusters em si serem reconhecíveis, bem como o vilão principal e aquele fantasma verde que serve de uma espécie de mascote do filme. Todas as outras sprites são algo pequenas e não há lá muita variedade e detalhe nos níveis. As músicas, por outro lado, estão bastante agradáveis. Mas fico com mais vontade de jogar a versão NES, que por sua vez se chama de New Ghostbusters II.

 

Aladdin (Nintendo Gameboy)

Continuando pelas rapidinhas na Gameboy, o jogo que cá vos trago hoje é mais uma adaptação para os videojogos de um dos filmes mais emblemáticos da Disney, o Aladdin. E de todas as comparaçõesde jogos multiplataforma que fazíamos nos anos 90, uma das mais populares era mesmo a do Aladdin, cujas versões Mega Drive e Super Nintendo eram inteiramente diferentes, visto uma ter sido produzida pela Virgin, e a outra pela Capcom, devido à Capcom ter já há alguns anos a licença exclusiva para produzir videojogos da Disney para consolas da Nintendo. Ora este Aladdin e o da NES fogem um pouco à regra visto serem conversões do original da Mega Drive. Este meu exemplar veio de um bundle que comprei na feira da Vandoma, algures há 2 meses atrás. Foram 22 cartuchos por 20€.

Apenas cartucho

Como esta é uma adaptação da versão Mega Drive, recomendo que leiam o respectivo artigo aqui. Os níveis são muito semelhantes, mas obviamente que as coisas foram muito downgraded nesta versão, o nível de detalhe e das animações está a anos luz da versão Mega Drive. Aquele nível específico onde fugimos num tapete voador de uma onda gigante de lava está muito mais lento e com menos obstáculos, acaba por ser bem mais simples de passar nesta versão.

Numa Super Game Boy até fica interessante

Ainda assim, para uma Gameboy, não acho que tenha sido uma má conversão, não de todo! Entre cada nível vamos tendo cutscenes que nos vão contando a história, as músicas continuam óptimas e isto jogado numa Super Game Boy até que fica com uma boa paleta de cores.

Pac-Man (Nintendo Game Boy)

Vamos lá a mais uma rapidinha para a Gameboy, sobre um clássico que dispensa quaisquer introduções. Pac-Man é uma das maiores histórias de sucesso dos videojogos, numa fase ainda muito primitiva nesta indústria. A personagem adorável, aliado a uma jogabilidade simples e viciante, levaram a que Pac-Man fosse uma das primeiras “mascotes” dos videojogos, tal era o seu sucesso. Naturalmente que sairam, e continuam a sair, conversões deste jogo para os mais variados sistemas e a Gameboy não ficou de fora. Este meu cartucho foi comprado no mês passado, num bundle de 22 cartuchos que  comprei por 20€ na feira da Vandoma no mês passado.

Apenas o cartucho

A jogabilidade de Pac-Man é clássica e mantém-se practicamente intacta nesta incarnação para a Gameboy. Nós controlamos o Pac-Man, a criatura amarela sorridente cuja única missão é percorrer um labirinto e comer todas as bolinhas que por lá estejam espalhadas, evitando ao mesmo tempo uma série de fantasmas que nos perseguem. Distribuídos pelos quatro cantos do labirinto, estão 4 bolinhas maiores que nos dão invencibilidade temporária, podendo assim perseguir os fantasmas que antes nos perseguiam. Infelizmente esta versão Gameboy teve de sofrer alguns cortes. O mais óbvio é o facto do jogo ter perdido a cor, não sendo agora possível distinguir os fantasmas entre si. O layout do labirinto também não se altera entre cada nível, sendo que é apenas a dificuldade que aumenta, por um lado pela agressividade dos fantasmas que nos perseguem, por outro pela nossa invencibilidade temporária durar cada vez menos tempo.

Pac-Man clássico, agora num ecrã monocromático

Outras mudanças são compreensíveis e prendem-se com o facto de estarmos a jogar numa portátil. Por defeito o ecrã mostra-nos uma visão algo ampliada das coisas, não sendo possível ver o labirinto todo num único ecrã, mas com o jogo a reter algum do detalhe gráfico do original. Existe, no entanto, um modo de jogo que nos permite ver o labirinto todo no ecrã, perdendo assim muito do detalhe gráfico. Existe também uma vertente para 2 jogadores, mas sinceramente essa nunca cheguei a experimentar. De resto os efeitos sonoros são também muito fiéis ao original da arcade, o que sinceramente não é dizer muito pois sempre foi um jogo minimalista.

Kung-Fu Master (Nintendo Gameboy)

No seguimento da rapidinha do Vigilante, vamos agora para mais uma rapidinha sobre um jogo da mesma série. Apesar de partilhar o mesmo nome com o título original das arcades e que acabou por sair para a NES apenas com Kung-Fu no nome, esta adapatação para a Game Boy é na verdade um jogo inteiramente novo e com algumas novidades na jogabilidade. O meu exemplar foi comprado no mês passado numa das minhas idas à feira da Vandoma no Porto. Veio num bundle de 22 cartuchos por 20€.

Apenas cartucho

Aqui o objectivo já não parece ser o de resgatar uma namorada, mas simplesmente andar à pancada contra um gangue qualquer. Ao contrário do jogo original, que se passa inteiramente numa mansão tradicional chinesa, aqui o jogo atravessa diferentes cenários, urbanos e não só. Há também alguns elementos de plataforma, principalmente no cenário em que andamos em cima de um comboio ou atravessamos algumas fábricas. De resto é um beat ‘em up simples, onde só podemos andar à esquerda e direita. Uma vez mais teremos imensos inimigos a surgir de todos os lados, mas agora temos alguns combos que podemos fazer, assim como apanhar bombas dos inimigos para usar depois. No final de cada nível teremos uma vez mais um boss para defrontar.

Agora podemos desencadear uma maior variedade de golpes com os pés.

A nível audiovisual é um jogo simples no que diz respeito aos gráficos, mas bastante agradável nas suas músicas. Graficamente as sprites são simples e os cenários de fundo também. Nada que não estejamos habituados na Game Boy clássica. As músicas a meu ver são bastante agradáveis. Já tive várias oportunidades de referir que gosto bastante do chiptune da Gameboy clássica!

De resto o seu maior defeito é mesmo a curta duração, o que para quem gostar de jogos de porrada e tiver pouco tempo livre, este Kung-Fu Master pode ser um óptimo escape naqueles momentos vagos.