Halo: The Masterchief Collection (Microsoft Xbox One) – Parte 4: Halo 3 ODST

Depois de um mês de interregno, foi agora tempo de voltar à saga Halo para jogar este Halo 3: ODST que é na verdade uma prequela do Halo 3, com toda a acção a decorrer no planeta Terra, na altura em que os Covenant atacam, ou seja, durante os eventos de Halo 2. Curiosamente este jogo não estava inicialmente disponível nesta compilação, visto que tanto este como o Halo Reach não têm o Masterchief como protagonista, tendo sido no entanto adicionados posteriormente a esta compilação como DLC. No entanto, na maneira como os menus estão agora construídos, ao entrar no modo de história, as campanhas do Halo 3 ODST e Reach aparecem disponíveis, o que me levou a inicialmente achar que ambos estariam agora disponíveis gratuitamente, mas infelizmente não é esse o caso. No entanto uma vez mais, para quem agora comprar esta compilação de forma digital, estas campanhas já vêm incluídas! Sinceramente acho que só ficava bem à Microsoft disponibilizar esse conteúdo também para quem tivesse o lançamento físico original. Nesta altura, tanto um jogo como o outro são bastante baratos na Xbox 360, mas como preferia jogar as versões desta compilação, lá gastei mais 5€ para ter o Halo 3 ODST aqui…

Compilação com caixa.

Bom, como referi acima este jogo decorre durante os eventos de Halo 2, quando o planeta Terra é atacado pelos Covenant, mas em vez de controlarmos o Masterchief como é habitual, vamos controlar vários membros de um esquadrão de elite (ODST), que são enviados para uma missão secreta, enquanto algumas forças dos Covenant ainda atacam a cidade de Mombasa. No entanto, devido a certos eventos que acontecem no Halo 2, a aterragem dos ODST acaba por ser bem mais atribulada e a equipa acaba longe uns dos outros. O jogo irá então alternar entre controlarmos diferentes personagens, com o silencioso novato (rookie) a ter um certo papel de destaque, pois entre missões vamos percorrer as ruas de Mombasa em procura dos nossos colegas, até que encontramos algum objecto que nos leve a um flashback, onde começamos uma outra missão jogada por outro membro do esquadrão. As últimas duas missões já são jogadas inteiramente com esta personagem no nosso controlo.

O rookie separou-se dos seus colegas e vamos passar a maior parte do tempo em sua busca, jogando toda uma série de missões como se flashbacks se tratassem.

No que diz respeito à jogabilidade, mesmo não jogando com o Masterchief tudo se mantêm muito idêntico, tanto a nível de mecânicas como de controlos. A maior diferença está na vida regenerativa, que é agora uma vez mais parecida à do primeiro Halo, na medida em que temos escudos que se recarregam automaticamente, mas uma vez em baixo, a nossa barra de vida fica susceptível ao dano e essa terá de ser recuperada através de medkits ou outras máquinas para esse efeito. No entanto, aqui não temos nenhum indicador de quando os nossos escudos estão em baixo, a não ser o ecrã a ficar gradualmente mais vermelho e a nossa personagem ficar ofegante. De resto é um first person shooter como os outros Halo, onde poderemos vir a usar uma grande variedade de armas (tanto humanas como covenant) e ocasionalmente conduzir alguns veículos. A outra novidade é o facto de podermos activar um visor que para além de dar jeito como visão nocturna, também salienta os inimigos à nossa volta.

Uma das coisas diferentes que reparamos desde logo no visor é o facto de termos mais um tipo de granadas: incendiárias

A nível audiovisual, tal como o Halo 3, a versão que aqui temos disponível apenas recebeu meros updates visuais, como a capacidade de correr o jogo a resoluções e framerate bastante superiores ao 720p das versões originais X360. No entanto, o jogo base em si não envelheceu lá muito bem, pelo menos nos detalhes das personagens, que são notoriamente datados. Já tudo o que é cenários acaba por envelhecer muito melhor. E infelizmente em tudo o resto este Halo 3 ODST é inferior aos restantes: a narrativa não é tão boa quanto isso e a banda sonora é muito mais genérica, consistindo em músicas mais ambientais desta vez.

Temos também algumas armas novas para envergar, particularmente as humanas.

Portanto este Halo 3 ODST apesar de ser um sólido first person shooter e que mantém todas as mecânicas base dos restantes Halo, na verdade nota-se perfeitamente que é um título algo secundário na série, pois a narrativa e os seus valores de produção estão consideravelmente piores que aquilo que a Bungie nos tinha oferecido anteriormente.

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Autor: cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.

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