Commando (ZX Spectrum)

CommandoO artigo de hoje será mais uma rapidinha, mais uma vez a um jogo do ZX Spectrum que é nada mais nada menos que uma conversão de um conhecido jogo arcade, onde na grande maioria das vezes acaba por ser uma conversão inferior ao original devido às diferenças de hardware entre as plataformas. O escolhido de hoje é o Commando, um jogo clássico da Capcom cuja conversão para Spectrum ficou a cargo da Elite, um estúdio britânico bem conhecido pelos seus óptimos jogos para os computadores da época. Esta minha cópia, literalmente uma bootleg do mercado cinzento, foi comprada na Feira da Vandoma no Porto há umas valentes semanas atrás, tendo-me custado 1€.

Commando - ZX Spectrum
Cassete e caixa, versão bootleg

Commando é um shooter militar, onde controlamos um soldado que sozinho irá enfrentar todo um exército, sendo o jogo visto numa perspectiva “top-down“, dando-nos liberdades de andar para onde quisermos e disparar livremente. Basicamente é isso e poderia acabar o artigo já aqui, mas vamos lá. Existem dois tipos de ataques que podemos desencadear: disparar rajadas de metralhadora em 8 direcções, ou atirar granadas, mas estas apenas são atiradas para a frente, podendo destruir obstáculos ou derrotar pequenos grupos de soldados de uma só vez. E agora há algo que eu já não me recordo se acontece na versão original de arcade ou na sua conhecida conversão para NES, mas pelo menos esta versão acaba por repetir os níveis a um certo ponto.

screenshot
Apesar dos audiovisuais fracos perante o original, consegue manter toda a adrenalina!

É óbvio que nos audiovisuais esta conversão acaba por sofrer bastante. O original arcade é bastante colorido e repleto de sprites bem detalhadas, a acompanhar por boa música e efeitos sonoros. Aqui temos níveis muito mais simplificados graficamente, e as cores são bastante reduzidas como é habitual. Música nem ouvi-la e os efeitos sonoros também não são do melhor. Mas de resto a jogabilidade continua excelente e isso acaba por ser o que importa mais. Uma conversão interessante, portanto!

Autor: cyberquake

Nascido e criado na Maia, Porto, tenho um enorme gosto pela Sega e Nintendo old-school, tendo marcado fortemente o meu percurso pelos videojogos desde o início dos anos 90. Fã de música, desde Miles Davis, até Napalm Death, embora a vertente rock/metal seja bem mais acentuada.

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