Bom, foi precisamente no meu dia de anos deste 2015 que encontrei na Feira da Vandoma no Porto uma série de 10 cartuchos arcade de Neo Geo pela módica quantia de 5€. Ora eu não fazia questão em coleccionar jogos para sistemas arcade pois costuma ser um hobby dispendioso e se quisermos montar cabinets completas, para além de custarem um rim, há sempre o problema da falta de espaço onde as colocar. Mas por esse preço não os ia deixar lá, e então acabei por os trazer. Conto em breve num futuro a médio prazo em ter algo mais “económico” que me permita ler estes cartuchos. Até lá, já eu os tinha jogado bastante através de emulação, ou mesmo nas próprias arcades ao longo dos anos.
De todos os subgéneros de videojogos que eventualmente acabam nas máquinas arcade, os desportivos, excepto desporto automóvel claro, nunca me cativaram muito para esvaziar os bolsos de moedas nos salões arcade. E este Tecmo World Cup 96 não foi excepção à regra, pelo que também nunca o cheguei a jogar muito. E a Tecmo não era propriamente novata em jogos de futebol quando lançou este Tecmo World Cup ´96, e brevemente até acabarei por trazer cá outro jogo semelhante da mesma empresa. E sendo este um jogo arcade, naturalmente não há assim muitos modos de jogo. Temos o campeonato onde começamos na fase de grupos, passando para uma segunda fase de grupos até chegarmos a uma final. Claro que podemos também jogar uma partida contra um oponente! A jogabilidade é simples e directa, com os habituais botões para cortar a bola se estivermos a defender, ou passar e rematar se tivermos na posse do esférico. A novidade está nas fintas que podemos fazer, onde por momentos a acção pára e temos de escolher a direcção para onde queremos fintar/ou defender. Se a finta for bem sucedida, então o jogador com a bola ganha bastante velocidade e pode fazer um remate bem potente, embora nem sempre isso se traduza em golos pois muitas vezes o redes faz também defesas impossíveis.
A nível gráfico é um jogo competente. Todos sabemos o que o velhinho hardware da Neo Geo é capaz de fazer, mas é óbvio que não se consegue tirar uns visuais tão bons quanto um Mark of the Wolves num jogo de futebol, com muitas personagens no ecrã, cada qual com as suas rotinas de inteligência artificial. É agradável e fica-se por aí. Gosto das animações na marcação de livres ou grandes penalidades, e cada equipa possui a sua própria animação pelos golos marcados, embora muitas sejam variações umas das outras. Por exemplo, a diferença entre os festejos da selecção espanhola e alemã é os equipamentos e os alemães serem todos loiros… No que diz respeito ao audio, esperem pelo mau inglês do costume, de cada vez que o “narrador” apresenta cada selecção. De resto é um jogo competente.
De todos os jogos que me sairam neste bundle de MVS este é o que menos me interessava, mas até que gostei da mecânica das fintas! Ah, e para os curiosos, não, não temos aqui a nossa selecção das Quinas. Mas também nem houve campeonato do mundo em 1996… então a Tecmo está desculpada.
vendes me esse jogo?? thanks 🙂
Olá Paulo, obgrigado mas nada do que vem para aqui vai para venda! Só se me aparecer algum repetido, ou algo em melhor estado.
Boas, vendes os restantes cartuchos? eu tenho board mvs e supergun
Boas, os jogos que aqui trago fazem parte da colecção pessoal e não estão para venda. Obrigado de qualquer das formas pelo interesse!